sexta-feira, 31 de maio de 2019

Rotação por Estações de Aprendizagem

Para uma aula diferente, aposte na Rotação por Estações de Aprendizagem
A metodologia prevê a criação de um circuito dentro da sala de aula, com atividades diferentes em cada canto
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21 de Outubro de 2016

Olá, educador! Tudo bem?
Já falamos, aqui, sobre Ensino Híbrido, abordagem que combina espaços, ferramentas e estilos de aprendizagem para potencializar o desenvolvimento de cada aluno. Há diversas formas de aplicá-lo - e uma delas, que vem mostrando resultados positivos, é a Rotação por Estações de Aprendizagem.
A Rotação por Estações de Aprendizagem consiste em criar uma espécie de circuito dentro da sala de aula. Cada uma das estações deve propor uma atividade diferente sobre o mesmo tema central - ao menos uma das paradas deve incluir tecnologia digital. A ideia é que os estudantes, divididos em pequenos grupos de 4 ou 5 pessoas, façam um rodízio pelos diversos pontos.
É importante ressaltar que o trabalho em cada estação deve ser independente das outras. Ou seja, precisa ter começo, meio e fim, sem exigir um exercício prévio para sua compreensão. Por quê? Como cada grupo vai começar em uma estação diferente e circular a partir dela, é preciso que os grupos sejam capazes de resolver cada desafio isoladamente.
Reorganize e inove
É necessária uma aula de, no mínimo, 45 minutos para se implementar a Rotação por Estações de Aprendizagem, afinal, os alunos precisam de pelo menos 15 minutos em cada atividade - se houver disponibilidade, esses períodos podem ser mais longos. Dependendo do número de alunos em sala, o professor também pode adaptar a metodologia, levando a turma inteira a cada uma das estações.
Essa metodologia conta com três momentos essenciais: de interação entre alunos e professor (em que ele pode sanar dúvidas, orientar projetos, explicar conteúdos, fazer perguntas e provocar reflexões), de trabalho colaborativo (em que os estudantes trabalham em um projeto comum, propõem questões uns para os outros, organizam debates ou desenvolvem um produto que demonstre seu aprendizado) e de tecnologia (que pode incluir estudos individuais, exercícios online, pesquisas, games, entre outros).
Histórias reais
O professor de Matemática Carlos Alberto de Carvalho Júnior, do Colégio Salesiano São João Bosco, em Juazeiro do Norte, no Ceará, é um dos que aposta na tecnologia digital e encontrou nessa abordagem uma maneira de engajar sua turma. Carlos começou a usar o sistema de Rotação por Estações de Aprendizagem em 2015, juntamente com outros modelos, como o peer to peer e a sala de aula invertida. Para isso, contou com a ajuda da plataforma Geekie Lab para desenvolver as atividades.
Ele explica que a intenção foi aumentar o envolvimento e protagonismo dos alunos. O resultado foi que de "um total de 32 alunos, só oito ficaram de recuperação no 3º ano do Ensino Médio", diz o professor. No ano passado, ele conta, tinha sido praticamente o dobro.
Para ilustrar melhor como funciona essa abordagem, desenvolvemos um infográfico que você pode ver abaixo:

E você, já experimentou essa abordagem em sua sala de aula? Conte para nós nos comentários!
Abraço e até a próxima,Claudio Sassaki

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