segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Bom dia! Reflita!!!!!!!!!


“A atividade matemática escolar não é ‘olhar para coisas prontas e definitivas’, mas a construção e a apropriação de um conhecimento pelo aluno, que se servirá dele para compreender e transformar sua realidade.”
PCNs – Matemática. Brasília, 1997.


“Os objetivos para o Ensino Fundamental, de acordo com os PCN's, (...), visam a levar o aluno a compreender e transformar o mundo à sua volta, estabelecer relações qualitativas e quantitativas, resolver situações-problema, comunicar-se matematicamente, estabelecer as intraconexões matemáticas e as interconexões com as demais áreas do conhecimento, desenvolver sua autoconfiança no seu fazer matemático e interagir adequadamente com seus pares. A Matemática pode colaborar para o desenvolvimento de novas competências, novos conhecimentos, para o desenvolvimento de diferentes tecnologias e linguagens que o mundo globalizado exige das pessoas. ''Para tal, o ensino de Matemática prestará sua contribuição à medida que forem exploradas metodologias que priorizem a criação de estratégias, a comprovação, a justificativa, a argumentação, o espírito crítico e favoreçam a criatividade, o trabalho coletivo, a iniciativa pessoal e a autonomia advinda do desenvolvimento da confiança na própria capacidade de conhecer e enfrentar desafios.” (MEC/SEF, 1997,p.31)”
Disponível em: <http://www.somatematica.com.br/artigos/a3/p2.php> .

domingo, 27 de janeiro de 2013

Hora da transição!

Passagem segura do 5º para o 6º ano em Matemática

Quando os professores do 5º e do 6º ano dialogam sobre as dificuldades dos alunos e mudam sua forma de trabalhar, a transição é mais tranquila. O ensino é aprimorado e a aprendizagem ocorre de forma contínua

Elisângela Fernandes (novaescola@atleitor.com.br)

Na trajetória de nove anos do Ensino Fundamental, há um ponto específico, uma curva em que muitos alunos vacilam: a chegada ao 6º ano. Além de se depararem com vários professores, eles precisam se acostumar rapidamente com a forma como os docentes ensinam - mais focada nos conteúdos do que nas necessidades das crianças. Para pesquisadores, as consequências dessa transição são maiores em Matemática. O 6º ano contempla desafios mais complexos, por exemplo, em relação ao tamanho dos números, às figuras geométricas e aos sentidos das operações.

"A formação inicial dos professores contribui para a dificuldade de adaptação do aluno", explica Célia Maria Carolino Pires, docente do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em Pedagogia, há uma preocupação maior com os processos de aprendizagem, mas praticamente não há disciplinas voltadas aos conteúdos matemáticos. Já as licenciaturas enfatizam a área específica, deixando de lado a didática. "Essa ruptura ocorre em um momento crítico, quando os estudantes estão construindo conceitos como o de número racional e compreendendo a relação entre grandezas", lembra Terezinha Nunes, especialista em Psicologia da Educação e docente da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Isso explica, em parte, por que o avanço em Matemática na Prova Brasil é maior nos anos iniciais do Fundamental do que nos finais. Entre 2009 e 2011, a proficiência média dos alunos do 5º ano cresceu 27 pontos e a dos do 9º ano só 13.

A dinâmica das redes de ensino também contribui para esse cenário. Os programas de formação continuada atendem separadamente pedagogos e matemáticos, a coordenação pedagógica não os integra e os conteúdos não têm continuidade. Para piorar, muitos alunos mudam de escola e de rede no 6º ano. Na universidade, a situação não é melhor. Os pesquisadores investigam o ensino nos anos iniciais ou nos finais e não focam a passagem. Por fim, tanto os docentes do 6º quanto os do 5º têm dificuldade em dialogar com os colegas do outro segmento, entre outros motivos, porque trabalham em mais de uma escola (os horários de planejamento não coincidem) e por terem muitas turmas.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Início de Ano Letivo : Diagnósticos de Apendizagem

Diagnóstico em Matemática: você sabe o que eles já sabem?

Realizar uma sondagem do que os alunos conhecem no início do ano é essencial, certo? Saiba aqui como fazer isso com Matemática


O ano está começando e você tem uma nova turma para acompanhar. Além de reconhecer os rostos e gravar os nomes, uma tarefa mais difícil (e mais importante) o aguarda: investigar o que cada aluno sabe para planejar o que todos devem aprender. É o chamado diagnóstico inicial, ou sondagem das aprendizagens, uma das atividades mais importantes no diálogo entre o ensino e a aprendizagem. Afinal, não dá para decidir que a turma tem de dominar determinado tema sem antes descobrir o que ela já conhece sobre esse assunto. Até porque, diferentemente do que muitos acreditam, ela costuma saber muita coisa. "Antes mesmo de entrar na escola, as crianças têm ideias prévias sobre quase todos os conteúdos escolares. Desde pequenas, elas interagem com o mundo e tentam explicá-lo", afirma Jussara Hoffmann, especialista em Educação e professora aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). "É preciso conhecê-las para não repetir conceitos nem propor tarefas além do que a garotada é capaz de compreender."